Outubro, novembro, dezembro e julho.
Outubro: o timing perfeito, mais uma vez. Cobri os seios, você ofereceu seu braço para que eu pudesse deitar, e nesse meio abraço dividimos um cigarro. Estava tudo maravilhoso, até você dizer "eu te amo". E ficar sem resposta, obviamente. Não queria dizer "obrigada", para não te magoar, pois mesmo não te amando, te respeitava. Meu coração ainda estava acelerado, e minha respiração ofegante, comecei a suar frio e permaneci calada. Por que você precisava fazer um grande caso disso? Detestava todo e qualquer tipo de cobrança, então por que cobrar essa reciprocidade? Você surtou. Perguntou o que mais precisava fazer para ouvir um "também te amo". Ri por dentro, pensando em te dizer para apertar um daqueles ursos de pelúcia que você tinha me dado, e poderia ouvir declarações quando quisesse. Mas percebi que dessa vez era diferente. Você realmente estava com raiva. E cansado, combalido, fadigado, extenuado, exausto da minha secura. Foi quando te perdi. Novembro:...