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Mostrando postagens de 2010

Blame

Quando foi que sua pequena havia crescido tanto? Foi a primeira coisa que Pete se perguntou quando chegou à casa dos Claymore. Ele se lembrava com perfeição de quando tinha dezesseis anos e seus tios o escolheram para ser padrinho de sua única filha recém-nascida. Era muita responsabilidade para um garoto daquela idade, e ele achava que não seria um bom padrinho. Passou uma semana pensando em como dizer isso aos tios, mas quando pegou a menina no colo pela primeira vez, esqueceu de tudo. Ele mesmo havia escolhido o nome dela: Nicole Claymore. Quando chegou, estava chorando incansavelmente no colo da mãe, e já tinham tentado de tudo para acalmá-la - sem sucesso. Somente quando Pete a pegou no colo ela parou. Seus cachinhos eram escuros, seus olhos eram castanhos e sua pele extremamente clara. Era fácil cuidar dela (mais fácil do que Pete havia pensado), e era até agradável. Quando ninguém olhava, ele conversava com Nicole, achando que suas respostas nunca passariam de caretas e sorrisos...

...

Às vezes eu só gostaria que alguém lesse as entrelinhas e entendesse meus pedidos desesperados de socorro..

Você..

Eu não gosto de você, eu simplesmente tenho essa necessidade de tomar sua atenção. Essa é minha primeira mentira. Você me desperta good feelings, você me faz rir - ou simplesmente sorrir - com tanta facilidade e de uma forma tão.. sincera, que me parece até boba. Você me desperta bad feelings, você destrói meu coração e coloca ele num moedor de carne - você me deixa incoerente, me deixa confusa, me deixa enlouquecida. Eu odeio tudo o que você me causa. Minha maior mentira. É loucura dizer que gosto de sentir tudo isso? É insano até pra mim, que sou essa pessoa desequilibrada. Você me faz ficar acordada só pensando em como seria se eu pudesse ter seus olhos, seu sorriso, seus sentimentos só pra mim. Você dá vida à essas borboletas, você me faz ter vontade de gritar e cantar ou simplesmente gargalhar loucamente. Você me faz querer chorar, arrancar meus órgãos vitais numa tentativa estúpida de parar a dor. Como você faz i...

Anseios Estúpidos.

Eu só desejo palavras pra descrever como eu me sinto, palavras pra justificar erros, palavras para amenizar sofrimento, palavras que me façam recuperar os sentidos, palavras que me tragam de volta à vida. Só desejo três palavras, três palavras ditas sem mentiras, palavras pronunciadas por alguém que realmente as sente, não finge sentir. Preciso de conforto, de um abraço quente, de um cafuné ou carícias doces. Só preciso de preocupação, de cautela, de delicadeza e um pouco de cavalheirismo. Preciso de um cara real impossível e que só pode existir nas linhas de uma estória escrita por eu mesma.

Girafas Amarelas

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Hoje, enquanto conversava com um amigo e contava a respeito das minhas frustrações ele me disse: "Há sempre uma girafa amarela no final do arco-íris para cada um de nós". Na hora achei engraçado e só depois percebi o impacto que essa frase causou sobre mim. Talvez ela reforce minha antiga idéia de persistir, brigar e gritar pelas coisas que eu desejo. "Se deseja alguma coisa, brigue, grite", já dizia Dee Dee Ramone. O problema é, por mais que corramos atrás do que queremos parece que nunca alcançamos. Podemos ser muito ambiciosos, ou então não tenhamos achado o nosso verdadeiro propósito. Mas a questão que mais me incomoda nisso é o fato de parecer que tudo é mais fácil para algumas pessoas do que para outras. Pode ser que estas contem com algum tipo de ajuda especial, ou um passe vip dado diretamente por Deus, u.u. Outras, simplesmente desistem da sua girafa assim que a conquistam, temos vários exemplos por aí, os mais memoráveis são os incidentes envolvendo famos...

"Utopismo".

Segundo a Wikipédia, utopia significa “civilização ideal, imaginária, fantástica”. Já o utopismo consiste na ideia de “idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real. O utopismo é um modo não só absurdamente otimista, mas também irreal de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem”. Quem nunca criou estórias fabulosas em seu subconsciente que atire a primeira pedra. Desde pequenos, qualquer filme que assistimos ou histórias que ouvimos, já abrem as portas da nossa imaginação para criar fantasias em cima delas. Sonhar com super poderes, com coisas materiais que não temos, com ídolos de bandas, tudo isso é maravilhoso. Você tem a sensação de que está no controle de tudo, que você é Deus e faz seu próprio destino. Mas até que ponto pode-se ir até que esses “sonhos” comecem a embaçar sua visão e você esqueça a realidade? A imaginação é fantástica, mas é realmente perigosa. O no...

come one.

A primeira a se pronunciar aqui tinha que ser eu, óbvio. O blog surgiu pra mim como uma forma de expressão com mais de 140 caracteres, onde eu poderia me revoltar, contar sobre eu mesma, criticar as coisas ridículas ou simplesmente meditar a respeito de algo. Escrever pode ser considerado uma das minhas cinco maiores paixões e definitivamente, é a forma mais eficaz de me acalmar. Mas eu tenho um grande problema com as palavras, eu dificilmente sei o que falar ou quando falar, normalmente dizendo coisas inúteis em momentos errados, me tornando inconveniente. Então por que essa paixão? Porque escrever é uma arte. Não muito bem aproveitada, mas é uma arte. Conseguir expressar os sentimentos em palavras, tocar as pessoas com isso, fazê-las pensar: é isso o que eu quero. Não importa de quem surgiu a ideia ou quanto tempo passou-se até pensarmos num nome legal – e que não existisse – pra pôr no blog. Também não importa as ameaças que eu recebi da Kah, nem a demora que foi pra escrever esse t...